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Fevereiro Laranja: Mês de conscientização sobre a leucemia

11 de Fevereiro de 2022

A doação de medula óssea traz esperança para muitos pacientes

A campanha do Fevereiro Laranja é destinada à conscientização sobre a leucemia, com ações dedicadas à importância do diagnóstico precoce, doação e transplante de medula óssea. Atualmente, essa doença ocupa a nona posição nos tipos de câncer mais comuns em homens e a 11ª em mulheres. Dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA) apontam que, para cada ano do triênio 2020-2022, serão diagnosticados, no Brasil, mais de 10 mil casos novos de leucemia, sendo 5.920 em homens e 4.890 em mulheres.

A leucemia é conhecida como o câncer dos tecidos formadores de sangue que dificulta a capacidade do organismo de combater infecções. É importante conhecer os indicadores da doença e procurar o tratamento rápido, uma vez que o diagnóstico precoce e o tratamento adequado aumentam as chances de cura. Os especialistas indicam que é preciso ficar em alerta para sintomas como anemia, cansaço e fadiga, queda de imunidade, baixa na contagem de plaquetas, infecção, febre, hematomas e sangramentos espontâneos.

O diagnóstico é feito por meio de exames laboratoriais, como o hemograma, mas pode incluir também exames de bioquímica, de coagulação, além de mielograma, imunofenotipagem e cariótipo.

Doação de medula óssea 

A doação de medula óssea é importante para o tratamento de pacientes com doenças que comprometem a produção normal de células sanguíneas, como as leucemias, além de portadores de aplasia de medula óssea e síndromes de imunodeficiência congênita. O transplante pode beneficiar o tratamento de cerca de 80 doenças em diferentes estágios e faixas etárias.

Para ser doador, basta ter entre 18 e 55 anos, apresentar boas condições de saúde, não ter apresentado ou estar em tratamento de câncer, doenças no sangue, no sistema imunológico ou ainda doenças infecciosas e se cadastrar em um hemocentro.

Ao fazer o cadastro, o doador faz a coleta de 5 ml de sangue para testes de compatibilidade e o resultado fica arquivado no cadastro de medula óssea. Caso o doador seja compatível com algum paciente da lista de espera, ele será convidado a fazer a doação.

Em Minas Gerais, o Hemominas faz o cadastro de candidatos à doação de medula óssea e todas as informações colhidas vão para a base nacional no Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (Redome), que hoje conta com mais 4 milhões de doadores cadastrados e é o terceiro maior banco de medula óssea do mundo. Anualmente são incluídos mais de 300 mil novos doadores no cadastro do Redome.